Você conhece a diferença entre dores mecânicas e dores inflamatórias?

Dor nas costas nunca é uma coisa boa, e por isso hoje vamos dar uma aprofundada neste assunto. Além disso, vamos também identificar as diferenças entre dor mecânica e dor inflamatória.


Dores mecânicas podem surgir depois de você passar muito tempo numa mesma posição, ou realizar alguma tarefa com objetos pesados ou até mesmo trabalhar em uma postura inadequada. Chamamos ela de dores mecânicas pois elas surgem por conta de uma alteração na maneira como os componentes das costas (coluna vertebral, músculo, discos intervertebrais e nervos) movimentam, e com isso gerar uma sobrecarga na sua coluna.


As dores mecânicas costumam ser mais comuns e podem mudar de intensidade. Em alguns casos, ela pode ser irradiada para os braços ou pernas. Geralmente, este tipo de dor pode piorar ou melhorar de acordo com alguns tipos de exercícios ou posições que a pessoa fica. Medicamentos não surtem efeitos contra dores de origem mecânica, pois o problema que a origina está inteiramente ligado com a biomecânica da coluna.


O tratamento conservador realizado por um fisioterapeuta é altamente efetivo no combate a dores mecânicas, pois aliviam as sobrecargas da coluna, devolvendo sua saúde.


Há também outro tipo – muito menos frequente – de dor nas costas que é considerada uma dor inflamatória, não mecânica. Esse tipo de dor nas costas pode ser causada por um trauma ou alguma comprensão que desencadeia um processo inflamatório na coluna vertebral. 


Nas dores inflamatórias, não existe posição ou exercícios que causam melhora da mesma. E a intensidade da mesma é intensa e constante, chegando a doer 24 horas por dia.


Mas como eu identifico isso, Doutor Danilo? 


A resposta é muito simples: você deve procurar um especialista. Só ele vai utilizar de testes clínicos específicos para entender o seu caso e assim, definir a melhor conduta terapêutica para recuperar sua qualidade de vida.


Não sofra com dores ou se automedique em casa. Você pode estar aliviando os sintomas e não tratando seu real problema.


Um grande abraço e até a próxima edição!